
Rosângela Benvindo
OLHOS, PARA QUE TE QUERO? (2007)
O texto analisa como espaços cegos em Palmas reduzem o dinamismo urbano e inibem o uso público, destacando a segregação socioespacial da cidade.
Este texto relata a proliferação de espaços cegos no tecido urbano de Palmas, tomando dois casos em particular do espectro morfológico de Palmas, capital do Estado do Tocantins. Os espectros se referem à ocupação por parte da sociedade resultante da aceitação e negação ao projeto urbanístico imposto.
Seguindo a mesma tradição urbanística de Goiânia e Brasília, Palmas, é a última cidade capital brasileira criada nos moldes do urbanismo moderno do século XX no Brasil. O projeto das três cidades adota um modelo que busca o rompimento com a cidade antiga e a identidade de um novo Brasil1. Palmas guarda as “piores” lições de Brasília e contribui com a segregação socioespacial e a descontinuidade física e impossibilita cada vez mais o movimento do pedestre no solo urbano. As áreas escolhidas pertencem a primeira e terceira faixa de ocupação definida pelos autores do projeto2, as quadras 106 e 307 Norte. A escolha destes casos com o mesmo tipo de uso, residencial, tenta mostrar como a presença de espaços cegos contribui para reduzir o dinamismo de áreas destinadas ao comércio e inibe o uso dos espaços públicos pela sociedade.
A análise será feita, por meio da variável que determina o percentual de espaços cego sem relação aos espaços abertos do nível de padrões espaciais da categoria de Co presença da sintaxe espacial. Esta variável não é a única capaz de explicar este fenômeno, mas nos mostra de maneira simples, o quanto nós urbanistas devemos mudar nossa postura de projetação dos espaços da cidade.
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